O que Realmente Me Conecta?
“Aí ela pediu pra adicionar o dix dele sem nem conhecer.”
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"Bombardillo crocodilo."
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"Abracadabra, abra oh na na."
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"Que Deus abençoe a audiência."
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POV: mais um dia rolando o feed.
Pausa.
O que ainda me conecta de verdade?
Não exatamente o que prende o meu dedo na tela.
Mas o que me prende no presente?
Comecei no universo criativo movida por uma mistura de urgência e vontade. Tudo era sobre fazer acontecer. Produzir. Inventar. Por muito tempo, conexão significou intensidade.
Projetos como o InCômodos nasceram desse lugar: do corpo, da voz, do desejo de tirar as pessoas do eixo - inclusive a mim mesma - para provocar desconforto e reflexão.
O tempo foi passando. A intensidade permanece, mas realocada. Entendi que conexão é sobre escuta.
Na curadoria vejo isso o tempo todo: o que mais impacta não é necessariamente a palestra mais viral ou o nome mais famoso. É quando alguém diz algo que encontra espaço em quem ouve. E isso muda tudo! Ao menos ali, para os envolvidos naquele espaço-tempo.
A curadoria exige mais do que boas escolhas. Envolve também repertório, referência e intenção.
Ok, Rakel! Mas, afinal, o que realmente te conecta, então?
Projetos com propósito real, não basta só ter um bom pitch.
Trocas autênticas
Espaços onde a forma pode até importar, mas o conteúdo vem primeiro.
Conexão, pra mim, virou sinônimo de presença. Compreender e se encontrar em meio aos tantos tempos e compassos diferentes dos meus, que aprendi a respeitar.
É isso que procuro nas histórias que conto e nas vozes que convido para os palcos.
Esse espaço aqui nasce disso: da vontade de pensar junto o que nos move, o que ainda vale a pena, o que pode ser feito com mais intenção e menos ruído.
Você se conectou de algum jeito comigo?
Segue aqui. Se inscreve aqui e vamos seguir em trocas genuínas.
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